Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. med. trab ; 18(1): 82-90, jan-mar.2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1116147

RESUMO

Introdução: Trabalhadores do setor saúde são destaques em estudos recentes pelas proporções significativas de vivência de violência no trabalho. Objetivo: Estimar a prevalência e os fatores associados à violência entre trabalhadores da saúde. Método: Estudo de corte transversal, realizado com trabalhadores municipais de saúde. A coleta de dados ocorreu de dezembro de 2016 a março de 2017, por meio de entrevistas a trabalhadores da saúde de Diamantina (MG). Para a análise, a variável violência no trabalho foi tratada como desfecho em análises bivariada e múltiplas. Foram utilizadas técnicas de estatística descritivas e analíticas (regressão de Poisson). Resultados: Participaram da pesquisa 203 trabalhadores municipais de saúde (taxa de resposta de 79%). A prevalência de violência no trabalho foi de 40,4% no total, sendo de 47,9% entre as mulheres e de 22,0% entre os homens. Os fatores do trabalho associados à violência foram a satisfação com o trabalho, o baixo apoio e a alta demanda psicológica no trabalho. Conclusão: A prevalência evidenciada e as associações sugeridas direcionam para a necessidade de reformular e criar políticas de proteção à saúde dos trabalhadores da saúde de modo que amenize os possíveis efeitos dessa experiência na saúde do trabalhador e na qualidade do serviço prestado


Background: Health care workers stand out in recent studies as a function of high rates of workplace violence. Objective: To calculate the prevalence of workplace violence involving health care workers and associated factors. Methods: Cross-sectional study with municipal health care workers in Diamantina, Minas Gerais, Brazil. Data were collected in interviews from December 2016 through March 2017. Variable workplace violence was considered as outcome on univariate and multivariate analysis. Descriptive and analytical statistical techniques were used (Poisson regression). Results: The study population comprised 203 municipal health care workers (79% response rate). The prevalence of workplace violence was 40.4­47.9% for women and 22.0% for men. Occupational factors associated with violence were job satisfaction, support at work and psychological demands. Conclusion: The prevalence rates we found and associated factors point to the relevance of health protection policies targeting this category of workers which may contribute to mitigate the negative effects of violence on the health of workers and consequently on the quality of care delivery


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Pessoal de Saúde , Violência no Trabalho , Fatores Socioeconômicos , Prevalência , Estudos Transversais , Análise de Variância
2.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190021, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-990733

RESUMO

RESUMO: Introdução: O uso de ansiolíticos é uma opção no tratamento de sintomas psíquicos. Contudo, ainda que o uso seja controlado há riscos de dependência, intoxicação e alterações cognitivas. O uso não controlado entre trabalhadores agrava tais problemas. Objetivos: Identificar a prevalência do uso de ansiolíticos e conhecer os fatores associados ao consumo em bombeiros militares. Método: Pesquisa transversal de base censitária investigou 711 bombeiros de Belo Horizonte, Minas Gerais, por meio de autorrelato. Regressão logística multinomial foi utilizada para verificar associação entre características sociodemográficas, condições de vida, trabalho e saúde e consumo de ansiolíticos de modo controlado ou não. Resultados: A prevalência do uso de ansiolíticos foi 9,9%. Para 7,5% dos bombeiros o consumo ocorreu sem indicação e/ou controle terapêutico especializado. O uso controlado foi associado ao relato compatível com Transtorno Mental Comum (OR = 23,6; IC95% 6,54 - 85,11). O uso não controlado foi associado ao tempo de serviço (OR = 2,57; IC95% 1,03 - 6,40), ao tabagismo (OR = 3,22; IC95% 1,50 - 6,91) e ao Transtorno Mental Comum (OR = 4,02; IC95% 2,17 - 7,45). Conclusão: A alta prevalência de consumo indica alerta para as ações dos programas de saúde ocupacional.


ABSTRACT: Introduction: Use of anxiolytic drugs is an option for treating psychological symptoms. However, even if their use is controlled, there are risks of dependence, intoxication and cognitive alterations. Uncontrolled use among workers worsens these problems. Objectives: Identify the prevalence of anxiolytic use and to know the factors associated with consumption in military firefighters. Method: Cross-sectional survey of 711 firefighters from Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil, was conducted through self-reporting. Multinomial logistic regression was used to investigate associations between sociodemographic characteristics, living, working and health conditions and anxiolytic consumption in a controlled or uncontrolled manner. Results: Prevalence of anxiolytic use was 9.9%. For 7.5% of firefighters the consumption occurred without indication and/or specialized therapeutic control. Controlled use was only associated with symptoms compatible with Common Mental Disorder (OR = 23.6; 95%CI 6.54 - 85.11). Uncontrolled use was associated with length of service (OR = 2.57; 95%CI 1.03 - 6.40), smoking (OR = 3.22; 95%CI 1.50 - 6.91) and symptomatology compatible with Common Mental Disorder (OR = 4.02; 95%CI 2.17 - 7.45). Conclusion: The high prevalence of consumption indicates alert to occupational health programs.


Assuntos
Humanos , Masculino , Ansiolíticos/uso terapêutico , Bombeiros/psicologia , Transtornos Mentais/tratamento farmacológico , Militares/psicologia , Doenças Profissionais/tratamento farmacológico , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Saúde Ocupacional , Transtornos Mentais/epidemiologia , Doenças Profissionais/epidemiologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA